Felipe Demartini (Namcios)
Felipe é Associado na UTXO Management, especializado em Empresas de Tesouraria de Bitcoin. Ele também desempenha um papel fundamental nas operações de trading, onde aplica uma combinação de estratégias de curto, médio e longo prazo para otimizar o desempenho do fundo.
Sessions
Com a consolidação das Bitcoin treasury companies como uma nova categoria de empresa, aquelas que utilizam o Bitcoin como pilar estratégico de suas tesourarias, cresce o interesse sobre como esses modelos podem prosperar em diferentes contextos econômicos e regulatórios.
Neste painel, mediado por Felipe Demartini (UTXO Management), Guilherme Gomes (OranjeBTC) e Gabriel Loures (Méliuz) discutem o papel das empresas que mantêm Bitcoin em seus balanços, suas diferentes estratégias de crescimento e capitalização, e o que o mercado brasileiro pode aprender com essa nova forma de empresa híbrida entre fintech, investidora e hodler institucional.
A conversa também abordará as oportunidades e riscos do modelo de Bitcoin treasuries, a reação dos investidores tradicionais e o potencial dessas companhias em um cenário de hiperbitcoinização e redefinição das reservas corporativas.
Um debate provocativo sobre a nova dinâmica do mercado. Enquanto as altcoins perdem espaço e maturidade, as Bitcoin Treasury Companies emergem como a nova fronteira de valorização e inovação dentro do ecossistema cripto. O painel discute se estamos testemunhando um flippening histórico — em que empresas ancoradas em Bitcoin substituem as altcoins como principal vetor de retorno e narrativa de crescimento no setor.
Por mais de uma década, o preço do Bitcoin pareceu seguir um padrão previsível: halving, alta, correção e reconstrução. Mas conforme o ativo amadurece e se integra aos mercados globais — com ETFs, maior liquidez institucional e mudanças geopolíticas — surge a dúvida: ainda vivemos sob a lógica dos ciclos de 4 anos?
Neste bate-papo, Felipe e Fernando exploram se o Bitcoin está entrando em uma nova era macroeconômica, guiada menos por eventos de emissão e mais por dinâmicas de liquidez, política monetária e adoção global.