ETFs de Bitcoin ultrapassaram US$100 bilhões, centenas de empresas de capital aberto incluíram BTC em seus balanços, e fundos soberanos alocaram bilhões, consolidando a presença institucional do ativo. Ainda assim, a narrativa de reserva de valor enfrenta ceticismo em tempos de crise. O que acontece quando o Bitcoin, criado como uma rebelião contra o sistema financeiro, se integra a ele? Qual é o próximo marco? Pode o Bitcoin superar o ouro como reserva estratégica? A adoção pelas camadas populares continuará, ou o ativo será crescentemente centralizado por instituições? Mediado por Marcel Pechman, Fernando Ulrich e Rapha Zagury debatem os desafios econômicos, culturais e políticos que moldarão o futuro do Bitcoin, explorando se ele pode emergir como um novo padrão monetário global. Um painel crítico sobre os próximos passos e os riscos de um ativo em transformação.

O Bitcoin já sobreviveu a ataques, proibições e previsões de colapso — mas isso não significa que seja invencível.
Nesta sessão, discutiremos os riscos mais sérios que podem comprometer sua segurança e sustentabilidade a longo prazo: a redução contínua das recompensas de mineração, a concentração de poder entre fabricantes e pools, pressões regulatórias e políticas, falhas em custodians e exchanges, vulnerabilidades da Lightning Network, ataques de spam e o avanço da computação quântica.
Uma conversa franca sobre as fragilidades do sistema, os sinais de alerta e o que pode ser feito para que o Bitcoin continue resistindo por muitas décadas.

Nem todo Bitcoiner está pronto para ouvir certas verdades. Neste painel, o mediador Lorenzo Maturano traz à mesa uma série de provocações e opiniões impopulares sobre o universo Bitcoin — da escalabilidade às empresas de treasury, dos riscos de centralização aos dilemas culturais da comunidade.

Os painelistas vão reagir — concordando, discordando, contextualizando ou contra-argumentando — em uma conversa franca sobre as pílulas mais difíceis de engolir do ecossistema Bitcoin.